Uma tragédia, que vitimou 71 pessoas. Porém, alguns conseguiram passar por ela, e vão contar a história para as gerações futuras. Um deles é o Jornalista Rafael Henzel.
Em entrevista ao programa Fantástico da Globo, o jornalista disse que em nenhum momento houve pânico no avião, e que no momento em que as luzes se apagaram, todos se sentaram, colocaram o cinto e esperaram o que ia acontecer.
No entanto, segundo ele, ele sentiu que algo errado estava para acontecer devido a expressão da comissária de bordo, que não estava tranquila. Como na imagem abaixo, ele estava sentado numa das últimas fileiras, no centro, e isso foi fundamental para a sua sobrevivência, já que os dois colegas que estavam ao lado, não resistiram.
Ainda de acordo com Rafael, além do milagre de sua sobrevivência, outro fator que foi determinante foi ele ter despertado no exato momento em que os socorristas passavam pelo local com a lanterna acessa. Isso foi fator decisivo para que ele fosse notado, ao conseguir gritar por socorro.
E ele foi o penúltimo a ser socorrido, após ele, somente Neto conseguiu ser resgatado com vida. Rafael conta que a presença da mulher está sendo fundamental para a sua saúde psicológica, e que quando foi informado que algum membro do avião chamado Rafael tinha morrido ( no caso, foi Rafael Gobatto, de 33 anos, fisioterapeuta da equipe), seu filho de 11 anos, batia no peito dizendo que sentia a respiração do pai, e que a partir de agora, todos os sobreviventes devem agradecer a oportunidade de voltar para suas famílias, já que os outros 71 tripulantes daquele trágico vôo, não terão mais essa oportunidade.
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