quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Em dia histórico e com auxilio eletrônico, Kashima vence Nacional e espera Real ou América do México



Um dia histórico em muitos sentidos. O Kashima Antlers é o primeiro asiático a disputar uma final de mundial de clubes. Também é a primeira competição oficial que o auxilio eletrônico de um árbitro de vídeo foi usado.

Após um primeiro tempo equilibrado, onde o Atlético tinha tido algumas chances, mas aos 32 minutos, um lance pra lá de polêmico. Um pênalti, que foi cometido em um jogador que não estava com a bola, além de tudo, o atleta estava em posição de impedimento. Com tudo isso, o auxilio do vídeo foi necessário para o árbitro marcar a penalidade. Doi bateu, deslocou Armani, e abriu o placar. 1x0 Kashima.

No segundo tempo, o Atlético ainda tinha a bola e conseguia criar algumas chances, como com Torres aos 17, e Da Jome, em chance inacreditável aos 22.

Mas aos 37, veio o segundo gol com Endo, em um lindo toque de calcanhar, onde o mesmo não o fez por arrogância ou excesso de preciosismo, e sim porque era o único recurso a se usar. Kashima 2x0.

Dois minutos depois veio a pá de cal no sonho do Nacional de chegar a decisão. Suzuki recebeu cruzamento de Kanazaki e finalizou. Na comemoração, fez o pulo de Cristiano Ronaldo, homenageando o jogador português, e possível adversário na final.

ANALISE:

Como um todo, foram inúmeras as chances criadas pelo Atlético Nacional, e considero o time sul-americano superior tecnicamente. No entanto, os japoneses conseguiram se adaptar a realidade da partida, jogando fechado, nos erros dos colombianos, e quando aconteceram, os gols saíram. É a terceira eliminação de um clube sul-americano na semi-final do Mundial de Clubes. A primeira em 2010, com o Mazembe eliminando o Internacional. A segunda em 2013, quando o Atlético-MG perdeu para o Raja Casablanca, e hoje foi a terceira, a primeira de um time não brasileiro.


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